sexta-feira, janeiro 23, 2009

 

Opinião/Política

PS Procura Candidato, em que acredite, à Câmara de Montalegre

O P.S. de Montalegre está sem liderança credível, preocupado com o desastre da gestão "familiar" do município e com razões de suspeitar que se Fernando Rodrigues vencesse novamente as eleições, tudo seria mais grave, mais vergonhoso para a alma socialista e trágico para o concelho, conhecidas que são as denúncias que têm vindo a público, que ao que parece ainda não é tudo.
Os verdadeiros Socialistas de Montalegre, que merecem respeito, não se revêem em alguém que logo que o Dr. Pires ganhou as eleições, apenas promoveu a sua imagem para na primeira oportunidade o empurrar para o Centro de Saúde e depois de se instalar no poder muito tem feito pelos dele. Não pelos Socialistas, nem tão pouco pelo Povo ou pelo Concelho.
Desmantelou e esfrangalhou o Partido Socialista de Montalegre, ninguém sabe quem são os actuais dirigentes concelhios. Apenas se conhece o Presidente da Câmara que manda e decide mal, sozinho, propagandista de uma política errada, daninha para o desenvolvimento do concelho e esquecida das necessidades e problemas sociais dos idosos, dos excluídos, dos doentes, das crianças e dos jovens.
Tudo gira à volta do seu grande ego, cuja vaidade desmedida gasta de forma colossal, desperdiça as potencialidades naturais e está a tornar um concelho que tem tudo para gerar riqueza, num deserto onde os poucos que cá vão ficando não têm qualquer perspectiva de futuro.
Fernando Rodrigues criou outro P.S. à sua imagem.
Um grupo que engana sem pudor mesmo quando tem as provas à frente do nariz.
Um grupo que faz da mentira e desinformação uma arma de publicidade, de fazer inveja ao ministro da propaganda de Sadam Hussain na última guerra do Iraque.
Já perdeu a confiança dos Homens e das Mulheres do Partido Socialista que não procuram benesses, mas sim o desenvolvimento do Concelho e o bem-estar da População.
Já perdeu a confiança dos Pais e das Mães do Partido Socialista que vêem os seus filhos partir, enquanto o Presidente da Câmara vai distribuindo pelos seus os poucos empregos que ainda vão surgindo em Montalegre.
Já perdeu a confiança dos Homens e das Mulheres do Partido Socialista que são austeros e respeitosos e a quem repugna tanta vaidade e despesismo.
Andou muito tempo disfarçado, qual lobo em pele de cordeiro, porque falava alto e inflamado, chamava aos outros aquilo que ele é, dizia e repetia até à exaustão, transformando o que não era, em verdades inquestionáveis. Chamava para não lhe chamarem.
Os verdadeiros Socialistas, aqueles que não andam atrás de migalhas que ele por distracção possa deixar cair, têm nobreza e abandonam-no.
É perante este drama que o Presidente da Câmara num último esforço procura enganar e recrutar votos no P.S.D.
Vai por mau caminho, porque no P.S.D. não há lugar para a traição e todos os que andam aos caídos, sem vergonha e ingratos, já não fazem parte do Partido há muito tempo e podem, por isso, continuar a acompanhar Fernando Rodrigues, porque estão bem uns para os outros.
O ideário e a tradição do P.S.D. estão com a actual Direcção, como estão os jovens e como estão, sem perder a dignidade, os Socialistas que não têm medo, que têm seriedade e que já deram conta que só lhes resta a possibilidade de unirem esforços, juntarem-se numa plataforma de gente que quer um Barroso melhor, com futuro e fugirem de Fernando Rodrigues como o diabo foge da Cruz. Continuarão a ser Socialistas, não são traidores, apenas não apoiam o socialismo de trazer por casa do Presidente, são verdadeiros Barrosões.
É este o resultado de qualquer sondagem popular.
Fernando Rodrigues também tem consciência disso, daí o seu desespero insultando os adversários políticos, tentando dividir para reinar, aliando-se a inimigos de outrora e traidores de há muito. O desnorte é tal, que nem dá conta que aqueles que quer promover para ganhar votos, afugentam tanto como ele. O P.S.D. agradece.
A tradicional festa de comemoração da vitória do Dr. Pires, ou da celebração da derrota de Carvalho de Moura, pois por muito que agora lhe interesse disfarçar é disso que se trata, mostrou como escreve Margarida Luzio no jornal Semanário Transmontano que foi feita:
"Com menos gente que o habitual e menos entusiasmo…esteve longe da mobilização de anos anteriores. Mesmo com uma tarde de sol. Mas além de menos gente, notou-se também menos entusiasmo…as siglas do partido foram entoadas apenas alguns segundos e, mesmo assim, com evidente falta de emoção…"
Hoje, quando se juntam duas ou mais pessoas do Partido Socialista, não do p.s. de Fernando Rodrigues, é visível a preocupação quanto ao futuro do Concelho e da População, tão mal tratados por esta politica desastrosa.
Analisam o que tem sido denunciado pela oposição e diga-se em abono da verdade também por cada vez mais pessoas Socialistas e, arquitectam como poderia ser mais próspera, mais solidária e atractiva para os investidores, esta bela terra Barrosã, se a gestão dos recursos naturais e financeiros tivesse sido confiada a alguém com outro sentido de responsabilidade.
Numa análise mais profunda e precavida relativamente ao futuro, nem querem acreditar no que poderia ser feito se o actual Presidente fosse reeleito para um último mandato. Se já agora é o que se vê, seria o fim desta Terra se ele governasse sabendo que já não teria que se sujeitar novamente ao voto popular.
Por isso sofrem com a sua legação e responsabilidade e tudo vão fazer para libertarem o concelho de um homem que foi eleito com os seus votos, proposto pelo partido a que são fieis e no qual depositaram confiança e esperança. Sentem-se atraiçoados. Querem que o Concelho seja de todos os que cá residem e não apenas de uma família.
Todos lhe fogem e, como se isto não bastasse para lhe retirar o sono, vê-se ainda condicionado por força da lei, a recrutar mulheres para as listas a candidatar às próximas eleições autárquicas.
Como é previsível, conhecendo a sua maneira de fazer política, irá pelo caminho mais fácil condicionando as mais vulneráveis e dependentes com promessas, ilusões e, quem sabe, até levando-as a sentirem-se na obrigação.
As funcionárias da Câmara não precisam de ter medo porque ele já está derrotado e mesmo que assim não fosse ainda há lei no País.
Não têm que fazer o sacrifício de ajudar quem está em desespero por culpa própria.
Não devem proporcionar nova oportunidade com promessas de quem não cumpre, nem devem recear pelo seu posto de trabalho porque nunca estará em causa e, muito menos, estarem agradecidas porque o emprego é um direito, não um favor e seguramente é com muita honra que servem os munícipes.
Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem apenas olha para o seu umbigo, tendo a obrigação de olhar para o de todos, não tem qualquer mérito e a única coisa que se lhe deve fazer é corre-lo da Câmara antes que seja tarde.
Quem tem brio e orgulho Barrosão já deixou Fernando Rodrigues. Até os Socialistas do concelho vizinho de Chaves já se insurgem contra as viagens aos quatro cantos do mundo, à custa dos dinheiros que deveriam ser aplicados em benefício da População. É indecoroso e é imoral. Que passeie à custa dele!
Barroso pode ter esperança. Já hoje são muitos, figuras de destaque e credíveis, os Socialistas com a oposição.
Viva Barroso.
MSBB

 

Barroso em Resumo

1) "Reis de palmo e meio" desfilam pela vila

Como já vem sendo hábito de há alguns anos a esta parte, no passado dia de reis as crianças do Jardim-de-infância de Montalegre, e do ensino básico pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Montalegre, juntamente com professores e educadores desfilaram pelas ruas da vila de Montalegre apregoando os reis e animando todos os barrosões que por ali passavam.
No entanto, o "pregão" não se limitou aos transeuntes e, como tradição, as nossas crianças foram visitar várias instituições, públicas e privadas, da nossa vila levando muito boa disposição e várias canções mais ou menos sincronizadas, como a Santa Casa da Misericórdia, a Rádio Montalegre, TV Barroso, a Biblioteca (foto), e a Câmara Municipal, literalmente invadida pela pequenada.
Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara de Montalegre, acompanhado pela vereadora da educação, Fátima Fernandes, receberam os meninos e os pedidos das "janeiras". O edil não escondeu a satisfação por ver tanta alegria no edifício da autarquia: «é com muito gosto que recebemos estas crianças numa tradição que, felizmente, continua presente na nossa terra».


2) Ano Novo, Frio Velho
Apesar da fama dos Invernos muito rigorosos ("nove meses de Inverno e três de Inferno"), já nem os próprios Barrosões estavam habituados a ter um Inverno tão agreste como o que temos vivido, e mais parece que o famoso "aquecimento global" virou arrefecimento global. De facto, nem a entrada no ano novo mudou alguma coisa, e o frio que já tinha sido muito no Inverno velho, voltou agora ainda com mais força no Inverno novo, com o 4º nevão desta estação no passado dia 9 (tem sido fim-de-semana sim, fim-de-semana não). Este trouxe temperaturas muito abaixo de zero (superior a - 10 ºC em algumas zonas do concelho), além de neve em zonas pouco comuns do país como as cidades de Braga, Guimarães, Póvoa de Varzim, etc.
No nosso concelho, desta vez, a parte mais afectada foi o baixo barroso, com quase 20 cm da "branquinha". No entanto, foi o gelo que se fez sentir que acabou por trazer mais estragos e inconvenientes. As escolas fecharam pela 4ª vez devido à neve na sexta-feira dia 9, as estradas estiveram cortadas e/ou condicionadas vários dias, como foi o caso da Nacional 103, desde, imagine-se, as Cerdeirinhas até Montalegre e até algumas actividades culturais foram adiadas.
Nas aldeias, além das dificuldades das estradas municipais, foram os contadores e condutas de água os mais afectados. Muitos contadores e condutas rebentaram com o gelo, e muitos barrosões estiveram vários dias sem água nas torneiras por estar congelada. E o frio, segundo as previsões, parece que é para continuar. Quanto à neve, é "esperar para ver", mas se a sequência se mantiver vamos tê-la no fim-de-semana da feira do Fumeiro de Montalegre, o que pode até nem ser mau.

3) Detido suspeito de roubar prendas na Venda Nova, enquanto os noivos casavam
A GNR de Chaves deteve há dias, em Braga, um indivíduo com cerca de trinta anos, suspeito de ser um dos autores do roubo de uma moradia na Venda Nova, no passado mês de Setembro. O roubo ocorreu no dia e hora em que os donos celebravam na igreja o casamento da sua filha, pelo que é de presumir que os malfeitores eram da zona e tinham conhecimento daquela solenidade e da ausência das pessoas da casa.
O homem em causa, suspeito do assalto, estava sujeito a Termo de Identidade e Residência, mas ausentou-se do país para o Brasil sem autorização. Tendo regressado para passar em Portugal a quadra natalícia, foi recapturado e presente ao tribunal de Montalegre, que lhe decretou como medida de coacção a apresentação periódica às autoridades.
Além de várias peças em ouro, um plasma de grandes dimensões, um computador portátil e ainda uma arma legalizada, os ladrões levaram 14 mil euros em dinheiro, parte do qual dado como prenda de casamento aos noivos pelos convidados da cerimónia.
Na noite do assalto, o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Chaves ainda conseguiu recuperar parte dos objectos roubados, mas do dinheiro perdeu completamente o rasto. No entanto, quatro dias mais tarde, conseguiu deter um dos principais suspeitos do assalto, natural da zona, que viria agora a ser recapturado em Braga, onde passaria largo tempo, e presente ao tribunal.

4) Torres eólicas, financiamento das freguesias e fraqueza de quem nos governa
O vento tor-nou-se na grande fonte de rendimento de várias aldeias do Alto Tâmega e Barroso, que arrendaram terrenos baldios para a produção de energia eólica. Há casos em que o que recebem pelas torres eólicas é superior ao que recebem do Fundo de Financiamento das Freguesias, doado pelo Estado. No entanto, de pouco lhes vale, pois esse dinheiro ou não é investido ou é mal investido. No geral, quando se fala em investimentos, as pessoas das aldeias só se lembram de caminhos agrícolas. "Vento o deu, vento o levou".
Por exemplo, nas Alturas do Barroso, em Boticas, a anuidade paga à Junta de Freguesia é investido em caminhos agrícolas. Desde 2004, o conselho de compartes dos baldios da freguesia das Alturas do Barroso investiu cerca de 52 mil euros em alargamento e limpeza de caminhos agrícolas. Está prevista a colocação de mais 12 torres eólicas, o que trará mais rendimentos à freguesia e mais investimentos, talvez em caminhos para lá passar um ou dos vizinhos. Em média, a aldeia irá receber 5000 euros por cada aerogerador.
Em Sabuzedo, no concelho de Montalegre, os nove aerogeradores colocados rendem à aldeia 20 mil euros por ano, quase tanto como recebe toda a freguesia (composta por Mourilhe e Sabuzedo) do Fundo de Financiamento das Freguesias. À semelhança de Alturas do Barroso, Sabuzedo investiu no arranjo de caminhos agrícolas, que os aguaceiros do Inverno destruirão e a vegetação da Primavera encobrirá. Também foram feitas umas alminhas (e diga-se que de muito mau gosto), uns lavadouros públicos sem arte "e, se não tem sido feito mais, é por falta de entendimento da população". Enquanto isso, o dinheiro vai-se acumulando no banco. Neste momento garantem que têm lá 150 mil euros. E é melhor assim do que gastá-lo mal.
Parques do Minho rendem muito mais às freguesias
Além de se gastar mal o dinheiro que provém da anuidade que pagam as empresas produtoras de electricidade (como em certos caminhos agrícolas, etc.), ainda há outra coisa que mostra bem o desgoverno desta terra: em comparação com o Minho, os nossos parques eólicos são mal pagos.
No Minho, ao contrário de Barroso, os parques estão a ter um significativo impacto socio-económico nos municípios onde se localizam. Pagam 2,5 % da facturação bruta, como também pagam pelas rendas aos proprietários e indemnizações às freguesias onde se localizam, no valor de vários milhões. Além disso, associados aos parques, está a surgir um "cluster" industrial na região, que aumenta expressivamente o seu PIB, pela criação de empregos e riqueza. P. ex. três dessas fábricas já estão em funcionamento e mais três estão em vias de actividade. Parte do produto é para exportação.
Isto mostra bem o atraso da nossa região, a fraqueza de quem a governa e as más escolhas políticas. Como é possível que gente que não sabe o que é um KW, MW, GW/h, potência de torre, capacidade instalada de um parque, etc. esteja a negociar as rendas de um parque!

 

Destaque 2

Magalhães Chega "às migalhas" a Montalegre

No passado mês de Dezembro, foram entregues os primeiros Magalhães a crianças do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Montalegre, todos beneficiários do Escalão A, não tendo pago nada por ser gratuito para este escalão. Há mais dois escalões, mas pagam pela sua aquisição: o escalão B paga 20 euros e os alunos sem escalão, 50 euros. Foram entregues apenas 44, uma migalha; faltam entregar cerca de 250.
No acto de entrega (foto em cima e capa - CMM), marcou presença, entre outros, Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, acompanhado pela vereadora da educação, Fátima Fernandes, além do representante do CAE (Centro Área Educativa), Fernando Moreira. O edil (que teve direito a discurso) não escondeu a satisfação do momento: «é uma excelente oportunidade para os nossos filhos se desenvolverem através de uma magnífica ferramenta de trabalho. Muitos nunca poderiam ter um computador. No mercado custa cerca de 300 euros. Mesmo quem possa pagar, só paga 50 euros».
O que o Gabinete de Imprensa da Câmara escondeu sobre a entrega do Magalhães
Esta é a notícia romântica que o Gabinete de Imprensa da Câmara publicou, que mostra alunos felizes e um Presidente satisfeito. No entanto, por traz deste regozijo, esconde-se uma realidade bem cruel, que entristeceu os pais e enfureceu os alunos, e que nos faz lembrar a crueldade de outra cena acontecida numa escola do nosso país, onde o Primeiro Ministro entregou frente às câmaras Magalhães e logo de seguida alguém os retirou.
Em Montalegre foi assim. Os alunos haviam pago a quantia exigida e no passado mês de Dezembro esperavam receber os Magalhães, como lhes havia sido prometido. No entanto só um reduzido número deles o recebeu: 44 ao todo. Faltam 250. Frustradas as expectativas dos restantes alunos e ofendidos pela falta de verdade, amotinaram-se e protestaram duramente contra esta «brincadeira» de adultos. O presidente da Câmara estava presente e os protestos também lhe foram dirigidos.
Além disso, a Escola convidou para o acto de entrega o Presidente da Câmara e a Vereadora da Cultura. Somos contra esta politização da Escola. Nem a Escola deveria convidar o poder político, nem o poder político deveria, sendo convidado, comparecer, porque esta sessão nada tem a ver com a Câmara. Já se tornou habitual o Presidente da Câmara comparecer onde não deveria, "metendo foice em seara alheia" e "colhendo onde não semeou". Acreditamos que é por isso (manipulação da informação e oportunismo) e não pelo seu valor, ideias ou obra feita que se tem perpetuado no poder. Sobre as ideias aconselhamos a Câmara a consultar o programa político do PSD que em tempo oportuno será apresentado.
Uma terceira questão: o Presidente da Câmara teve direito a discurso (sendo o único discurso relatado) e falou mal. Afirmou que "é através dessa magnífica ferramenta de trabalho que os filhos se vão desenvolver", mas os alunos esperavam ouvir outra coisa: tendo o Governo sugerido que as Câmaras devem pagar 50% da conta de acesso à internet desses computadores, os cerca de 300 alunos gostavam de saber se a Câmara lhes vai pagar metade da conta de acesso à internet "para os nossos filhos se desenvolverem".
Eles aguardam por resposta.

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