segunda-feira, março 03, 2008

 

Destaque 2

Nas últimas Assembleias: Presidente da Câmara, sem argumentos, ofende Deputados Municipais

No passado dia 16 de Fevereiro realizou-se a primeira Assembleia-geral de 2008 do Município de Montalegre. Devido a um desentendimento grave, originado por declarações do Presidente da Câmara, os membros dos partidos da coligação PSD/CDS/PP acabaram por abandonar a mesma. De seguida fica o comunicado do PSD Montalegre que tenta repor a verdade.
O Partido Social Democrata de Montalegre, protesta publicamente e repudia com veemência os actos de má educação e atitudes nada dignificantes para a política, os políticos e a população do próprio concelho, que o Senhor Presidente da Câmara vem assumindo nas reuniões da Assembleia Municipal.
Quando não tem argumentos políticos ou técnicos, o que vem acontecendo cada vez mais, responde aos berros com ofensas à dignidade pessoal ou com insultos, como aconteceu quando disse que os Deputados Municipais "faziam figura de urso".
No passado dia 16, mais uma vez ofendeu pessoalmente os líderes dos grupos do PPD/PSD e do CDS/PP, o que levou todos os Deputados Municipais e Presidentes de Junta de Freguesia dos dois partidos a abandonarem a sala em sinal de protesto e repúdio, por quem não respeita os representantes do Povo.
Admitiu ao Jornal de Notícias que às vezes até "ferve", como se o mesmo significasse má educação, agressividade e uma forma de esconder, fugindo ao esclarecimento como é sua obrigação, os actos políticos de que é responsável e que no caso em apreço, a confirmarem-se, poderão ser muito graves.
Isto sim é uma atitude dos fracos, que não sendo capazes de assumir com frontalidade os seus erros, ou esclarecer quem assim pensa e tem esse direito, berram, ofendem e ferem a dignidade de quem tem a "ousadia" de não concordar com eles, violando os mais elementares e básicos princípios da democracia.
A oposição não se vitimiza para condicionar o Presidente. A oposição é mesmo vítima de um processo continuado de insultos, como ainda na anterior reunião (14/12/2007), em que foi tudo corrido com a classificação de "gente que não é séria", "gente reles", "fracos", inúteis", "canalhada", "vandalismo", "cobardia" e "terrorismo".
Condicionado tratou o Senhor Presidente da Câmara de se colocar. Como diz a nossa Gente, "pôs-se a jeito". Vejamos:
Os nossos Vereadores disseram ao Senhor Presidente, em 1 de Agosto de 2005, quando da aprovação da minuta de protocolo de concessão de apoio financeiro à Cooperativa, que "quando não se está preparado e se copiam as ideias dos outros, de forma precipitada, o resultado não é o melhor".
Logo no início do ano seguinte, tiveram de o reformular devido a ilegalidades apontadas por um deputado do Partido Comunista. Será que também este queria o matadouro num seu terreno, como diz o Presidente por não ter argumentos, relativamente ao líder do grupo do PP na Assembleia Municipal?
O que foi posto em causa não foi o Matadouro, não foi a Cooperativa, não foi o Presidente desta e muito menos os Agricultores.
O que foi questionado, foi mesmo a legalidade do protocolo, pelo que o Presidente apenas teria que informar educadamente os Deputados Municipais. Não o quis fazer ao Deputado, pôs-se a jeito de o ter de fazer de outra forma.
Há algum tempo que o Presidente dá sinais de se querer libertar do protocolo, dizendo-o nas sessões de Câmara e Assembleia. Afirmou: "…a Cooperativa não recebeu porque não apresentou as declarações de não divida à Segurança Social e às Finanças." "…os lavradores é que devem esclarecer as contas na Cooperativa…" "… não gosta de ouvir dizer que os funcionários não recebem porque a Câmara não paga, porque isso não é verdade."
Alguém acredita que esta revelação é inocente? Escrito na acta de 14/12/2007 da Assembleia Municipal.
Não o fez ainda, estamos convictos, pelo medo que tem das consequências políticas. Ao seu jeito espertalhaço, espera deitar as culpas para a oposição e fazê-la pagar pelas suas asneiras.
Aconteça o que acontecer, o PSD mantém a garantia de que connosco na Câmara, os Agricultores podem estar descansados, pois terão este benefício, porque nós não copiamos. Somos o original.
Diga o Senhor Presidente da Câmara o que disser, foi por isto, por não ser capaz de assumir as suas responsabilidades, que a última Assembleia foi um dia que envergonha os Barrosões, com direito a noticia nos jornais. O diálogo para ele é isto!
(Comunicado do PSD Montalegre)

 

Destaque


Presidente da República Visitou a vila de Boticas
No passado Sábado, dia 23 de Fevereiro, o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, visitou o concelho de Boticas, num dia de festa para as suas gentes e marcado pela inauguração de importantes estruturas para o desenvolvimento social do Município.
Cavaco Silva foi recebido em festa por milhares de pessoas na Praça do Município, inaugurando de seguida o novo edifício dos Paços do Concelho, uma obra que surgiu da necessidade de aumentar e melhorar a capacidade de resposta às crescentes competências que o Município tem vindo a assumir, respondendo às solicitações dos seus munícipes.
Logo depois realizou-se a Sessão Solene no Salão Nobre do novo edifício dos Paços do Concelho, altura aproveitada pelo Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Campos, para lembrar a discriminação que o interior do país tem sido alvo, motivada por "políticas que fazem aumentar as desigualdades entre o interior e o litoral", dando como exemplo o crescente encerramento de um vasto número de serviços na região e a nova política das finanças locais que, no entender do autarca botiquense, vai penalizar em grande medida as autarquias do interior. Fernando Campos sublinhou ainda que se o país "não tiver a lucidez de rapidamente inverter as suas políticas de desenvolvimento vai pagar uma factura muito cara e muito mais cedo do que se possa imaginar".
Por seu turno, durante a sua intervenção, o Presidente da República, aproveitou para deixar uma mensagem de "esperança" e para demonstrar o seu apoio à descentralização de competências. "Apoio esta descentralização, que o governo anunciou nos últimos dias, de competências em matéria de educação para as câmaras municipais e penso que, no futuro, temos mesmo de ir mais longe", afirmou, acrescentando ainda que "há toda a vantagem em atribuir competências acrescidas ao poder local por uma questão de proximidade deste com as populações. Eu acredito muito na eficiência da resposta que o poder local pode dar se lhes forem dados meios financeiros acrescidos", sustentou.
Cavaco Silva deixou ainda uma palavra de "solidariedade" para todos os botiquenses, manifestando, ao mesmo tempo, o seu "apreço pela organização dos cidadãos e o dinamismo das Câmaras municipais para enfrentarem as dificuldades e adversidades. Estou convencido de que é necessário mobilizar as vontades locais e aproveitar toda a dinâmica do poder local para conseguir dar resposta ao desenvolvimento social que é requerido pelas populações, para conseguir combater o abandono e o insucesso escolar e fortalecer a iniciativa empresarial dos concelhos e criar empregos para fixação das populações", rematou.
A Sessão Solene realizada no Salão Nobre do novo edifício dos Paços do Concelho foi ainda o momento aproveitado para o Presidente da Câmara oferecer a "Chave de Ouro do Município de Boticas" ao Presidente da República.
Ainda dentro do referido edifício, e logo após uma breve visita às instalações, Cavaco Silva presidiu à assinatura de um protocolo entre a Câmara de Boticas e a Fundação Nadir Afonso, tendo em vista a construção de um Centro de Artes em Boticas, cujo projecto está a ser elaborado por um gabinete de arquitectura de Nova Iorque, Estado Unidos da América, tendo um custo previsto de 2,5 milhões de euros. Este espaço, onde passará a funcionar uma escola de pintura, contando ao mesmo tempo, com 80 obras do pintor flaviense em exposição permanente, pretende deixar ligado o nome do Mestre Nadir Afonso ao concelho de Boticas, com o qual mantém algumas afinidades, já que daqui era natural a sua mãe, mais propriamente da aldeia de Sapelos, freguesia de Sapiãos.
Finda a cerimónia, o Presidente da República seguiu a pé até ao Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro, onde inaugurou o Centro escolar, um espaço construído para albergar todos os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, contando com aproximadamente 600 alunos concentrados no mesmo espaço.
Pouco depois, Cavaco Silva participou num almoço convívio promovido pela autarquia no Pavilhão Multiusos e aberto a toda a população, que contou com a presença de mais de 2500 pessoas.
Terminado o almoço, o Presidente da República, teve ainda oportunidade de assistir a uma chega de bois barrosos, actividade profundamente enraizada na cultura popular das gentes barrosãs, e de inaugurar o Repositório Histórico do Vinho dos Mortos, um espaço construído para preservar a história de um dos ex-libris de Boticas, o Vinhos dos Mortos, cujo nome remonta já ao tempo das invasões francesas.

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