quarta-feira, abril 06, 2011

 

Região

1 - José Justo apresenta demissão da cooperativa pela segunda vez


Teve lugar na manhã de 21 de Março, no auditório da Cooperativa Agrícola de Montalegre, uma assembleia-geral com os sócios. Cerca de trinta marcaram presença para ouvir, na palavra do então presidente José Justo, algumas justificações relativas ao estado actual daquela instituição. (...) Foi decidido por maioria absoluta nesta reunião a venda do armazém, situado no Bairro do Crasto, Montalegre para suposta liquidação de dívidas. Luís Barroso da Fonte, um dos associados presentes mostrou o seu descontentamento face ao apresentado por José Justo nesta assembleia, considerando as afirmações pouco transparentes: “(...)Ninguém se pronuncia, mas eu falo. Este senhor não disse por quanto a Cooperativa está empenhada. Não disse o valor que vai ser vendido o armazém, etc”. O então presidente da assembleia referiu ter “passado e obra feita, não estou agarrado ao lugar” e neste seguimento, apresentou a demissão do cargo que ocupada desde 1975. Fernando Abel, um dos presentes diz acreditar “na viabilidade desta instituição, mas com o presidente demissionário e a união de todos.” Outra das novidades trazidas foi a mudança do pagamento/subsídio que a autarquia de Montalegre destinou aos agricultores. Até então a Cooperativa recebia essa verba, a partir de agora esse valor será pago directamente ao agricultor, ou seja o produtor paga a sanidade animal à Associação de Defesa Sanitária, e só no ano seguinte recebe o valor da quantia já desembolsada. Já no final, a questão do Matadouro do Alto Tâmega e Barroso (MRAB), infra-estrutura que custou 4 500 000 euros, e que tem actualmente uma dívida de 450 mil euros. O presidente do conselho de administração confessou: “Atravessei os meus bens para ajudar a pagar, não pertenço ao grupo de oportunistas” num altura que este local de abate de animais, carece urgentemente de investimento. Ainda neste sentido, José Justo diz ter contactado várias autarquias da região para aumentar o capital social. Confirmadas, segundo o próprio, estão as de Cabeceiras de Basto e Valpaços, está última que entrará com 50.000 euros. Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, questionado face a um possível investimento, deixou claro que ” a autarquia fez um segundo aumento de capital social. O que tínhamos a apoiar já foi feito. Temos que tentar encontrar uma solução para este problema de emergência, mas que a celeuma não retorne, passados 2 ou 3 anos. É preciso investimento, alguma modernização, profissionalização, fazer alguns investimentos para reduzir custos, nomeadamente nas energias renováveis. Mas para isto é preciso dinheiro, que é cada vez mais escasso”. (...) José Justo nesta assembleia, deixou a esperança de que a agricultura e pecuária do Barroso chegue a bom porto (Maria José)


2 - Novas Oportunidades em Meixedo: Aprender Compensa

Depois das mais variadas diligências efectuadas por parte da associação “A Sineta”, a fim de serem leccionados na aldeia de Meixedo alguns cursos das Novas Oportunidades, surgiu uma parceria com o Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária Fernão Magalhães de Chaves. O objectivo destes cursos é fornecer à população uma nova oportunidade para concluir alguns estudos e ao mesmo tempo aumentar o seu nível cultural e de escolaridade. Surpreendente! Após contactos com os possíveis formandos iniciou-se o processo de selecção e inscrição, que se revelou um enorme sucesso, tal a aderência, com muitos a inscreverem-se neste curso de RVCC (que poderá dar equivalência a 6º ou 9º ano) e outros, a ficarem já à espera de novos cursos mais direccionados, como por exemplo inglês, informática, etc. Para a jovem associação de Meixedo foi uma grande satisfação ir ao encontro das necessidades dos Meixedenses. O próximo objectivo será abrir um segundo em Codeçoso. (R)Começaram as aulas A Antiga escola, hoje sede do povo, voltou a ter professor e alguns dos alunos mais velhos recordaram os velhos tempos de infância, os seus tempos de irem para a escola primária. Os alunos mostraram-se entusiasmados e muito satisfeitos com as novas técnicas utilizadas na aprendizagem dos dias de hoje.


3 - Reunião entre organização e produtores da Feira do Fumeiro

O salão nobre da Câmara Municipal de Montalegre voltou a juntar organização e produtores da Feira do Fumeiro com o intuito de se fazer o balanço do último certame, ocorrido em Janeiro último, ao mesmo tempo que foram debatidas questões relacionadas com a próxima realização. Um encontro onde imperou a boa disposição ao que não foi alheio o sucesso da 20.ª Feira do Fumeiro. Este facto foi sublinhado por todos desde logo pela organização que fez questão de elogiar a postura profissional dos produtores a tal ponto que não foi recebida qualquer reclamação. Para Orlando Alves: «A feira chegou a um ponto muito alto! O difícil é aguentá-la no patamar em que ela está. Para conseguirmos isto, porque já há muita concorrência, eles têm que ser espicaçados e dizer-lhes que já não basta produzir com qualidade mas sim com muita qualidade...é a mensagem que faço sempre questão de passar e penso que está a resultar bem». Nas próximas duas semanas os produtores têm que dar a relação dos animais inscritos.


4 - Fafião promoveu plantação de árvores

A associação “Vezeira”, sedeada em Fafião, freguesia de Cabril, promoveu, no passado dia 19 de Março, a plantação de árvores. O convite foi para que cada participante plante uma árvore. A Associação pretende com este acto sensibilizar as pessoas para uma maior consciência pelos valores naturais. Desta jornada, cujo horizonte é fazer “nascer uma floresta no Gerês”, constou ainda «uma pequena caminhada e uma grande almoçarada».

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